Para o empresário Aldo Vendramin, a mobilidade urbana precisa ser pensada para todos, especialmente para aqueles que enfrentam maiores desafios no dia a dia, como as pessoas com deficiência. Em ambientes urbanos muitas vezes hostis, a travessia de vias e o convívio com o trânsito tornam-se obstáculos perigosos. Nesse contexto, as lombadas eletrônicas surgem como aliadas importantes na promoção da segurança e acessibilidade.
Ao reduzir a velocidade em pontos estratégicos, essas tecnologias ajudam a salvar vidas. Entenda agora como elas contribuem para uma cidade mais inclusiva!

De que forma a lombada eletrônica protege quem tem mobilidade reduzida?
As lombadas eletrônicas controlam a velocidade dos veículos de maneira eficaz, especialmente em áreas críticas como faixas de pedestres, escolas, hospitais e cruzamentos. Quando instaladas perto de calçadas adaptadas, rampas ou semáforos sonoros, elas garantem um tempo de reação maior para motoristas e pedestres. Como evidencia Aldo Vendramin, isso é essencial para pessoas com deficiência física ou visual, que muitas vezes demoram mais para atravessar a rua com segurança.
Além disso, a presença dessas lombadas gera um comportamento mais consciente por parte dos motoristas. A combinação entre fiscalização e educação no trânsito contribui para a construção de um ambiente urbano mais respeitoso. Pessoas com deficiência ganham não apenas segurança, mas também autonomia — podendo se deslocar com mais confiança e independência. Assim, a lombada eletrônica não é apenas uma barreira física, mas uma ferramenta de inclusão social e cidadania.
Como as lombadas eletrônicas contribuem para uma mobilidade urbana mais inclusiva?
Uma cidade acessível não é apenas aquela com rampas e pisos táteis, mas também aquela que garante segurança em cada etapa do deslocamento. As lombadas eletrônicas cumprem esse papel ao criar zonas de travessia mais seguras, reforçando o direito de ir e vir das pessoas com deficiência. Segundo Aldo Vendramin, ao obrigar a desaceleração dos veículos, elas facilitam a interação entre pedestres e motoristas. Isso cria um espaço de mobilidade onde o tempo e o cuidado são equilibrados para todos.
Essas soluções, quando integradas com semáforos inteligentes, placas sonoras e sinalização tátil, contribuem para um ecossistema urbano acessível. Isso é especialmente relevante em grandes cidades, onde o ritmo acelerado muitas vezes exclui aqueles que não conseguem acompanhar a dinâmica imposta. Com mais segurança nas vias, mais pessoas com deficiência se sentem encorajadas a circular pela cidade, usar o transporte público e participar ativamente da vida urbana.
Onde essas tecnologias devem ser implantadas para ter mais impacto?
A escolha estratégica dos locais de instalação das lombadas eletrônicas faz toda a diferença no impacto gerado. Áreas próximas a centros de reabilitação, escolas especiais, unidades de saúde e estações de transporte público devem ser priorizadas. Nessas regiões, o fluxo de pessoas com deficiência é maior e, portanto, a necessidade de segurança também aumenta. Instalar esses equipamentos nessas zonas demonstra um compromisso com a acessibilidade real, e não apenas simbólica.
Ademais, o uso de dados sobre acidentes e fluxo de pedestres pode ajudar a definir pontos críticos que exigem atenção. Como frisa o senhor Aldo Vendramin, a tecnologia deve andar lado a lado com o planejamento urbano inclusivo, ouvindo os próprios usuários sobre suas dificuldades cotidianas. Políticas públicas bem aplicadas, aliadas a soluções como lombadas eletrônicas, criam cidades que respeitam a diversidade de seus habitantes. E quando todos se sentem seguros para circular, todos ganham.
Em resumo, as lombadas eletrônicas vão muito além de um simples controle de velocidade: elas representam um passo importante rumo a uma mobilidade urbana mais humana e acessível. Quando pensadas de forma estratégica, tornam-se aliadas fundamentais na proteção e inclusão de pessoas com deficiência. De acordo com Aldo Vendramin, ao investir nesse tipo de tecnologia, o poder público envia uma mensagem clara: todos têm o direito de circular com dignidade e segurança.
Autor: Floria Paeris