Como comenta o urologista Lawrence Aseba Tipo, a disfunção erétil é uma condição que pode afetar a qualidade de vida masculina, e muitas vezes está ligada a fatores que vão além do aspecto físico. Com isso em mente, ao longo deste artigo, abordamos o que está por trás da disfunção erétil, como a saúde geral interfere na função sexual e quais os tratamentos disponíveis atualmente. Portanto, continue a leitura para saber como identificar o problema, quando buscar ajuda e como tratar com segurança e eficácia.
Quais fatores de saúde física influenciam a disfunção erétil? Confira com Lawrence Aseba Tipo
A saúde física é um dos pilares fundamentais para o bom funcionamento do sistema erétil. Segundo o médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina, Lawrence Aseba, a ereção depende de uma interação entre os sistemas vascular, neurológico e hormonal. Logo, quando há desequilíbrios em qualquer uma dessas áreas, a capacidade de manter uma ereção pode ser comprometida.

Isto posto, doenças crônicas como diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia estão entre os principais fatores de risco. Essas condições afetam diretamente a circulação sanguínea, prejudicando o fluxo necessário para a ereção. Além disso, também é comum que pacientes com obesidade ou sedentarismo apresentem maior propensão à disfunção erétil, devido à menor oxigenação dos tecidos e ao acúmulo de gordura visceral, que impacta os hormônios sexuais.
Ademais, de acordo com Lawrence Aseba Tipo, o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são hábitos que comprometem a função erétil ao longo do tempo. Eles promovem inflamação vascular e reduzem a sensibilidade dos receptores hormonais. Assim, quando combinados com outras comorbidades, aumentam significativamente a gravidade do quadro.
Aspectos emocionais e psicológicos podem causar o problema?
A saúde emocional tem um papel crucial na vida sexual masculina. Transtornos como ansiedade, estresse crônico e depressão estão entre os gatilhos mais comuns para a disfunção erétil, principalmente em homens jovens, que apresentam exames físicos normais, mas ainda assim enfrentam dificuldades de ereção.
Dessa maneira, muitas vezes o paciente não apresenta nenhuma alteração hormonal ou circulatória, mas relata tensão constante no trabalho, dificuldades conjugais ou insegurança em relação ao desempenho sexual. No final, conforme ressalta o médico urológico Lawrence Aseba, esses fatores emocionais desencadeiam um bloqueio que impede a excitação adequada.
Sem contar que o uso prolongado de antidepressivos e medicamentos ansiolíticos pode interferir na libido e na resposta erétil. Logo, o acompanhamento psicológico associado ao tratamento médico é, em muitos casos, essencial para a recuperação da confiança e do bem-estar sexual.
Sinais de alerta: quando procurar ajuda especializada?
Nem toda falha ocasional de ereção é motivo de preocupação. No entanto, quando a dificuldade se torna frequente ou começa a afetar o relacionamento e a autoestima, é fundamental procurar ajuda profissional, como pontua Lawrence Aseba. Inclusive, um diagnóstico precoce pode evitar o agravamento do problema e facilitar o tratamento.
Aliás, a disfunção erétil pode ser um sinal precoce de problemas cardiovasculares. Por isso, homens que apresentam o quadro devem passar por uma avaliação completa da saúde geral. Tendo isso em vista, um urologista será o responsável por investigar as causas e orientar o tratamento mais adequado.
Quais são os principais tratamentos para disfunção erétil?
A abordagem terapêutica para a disfunção erétil depende da causa identificada. Abaixo, apresentamos as opções mais utilizadas atualmente:
- Mudança no estilo de vida: abandonar o cigarro, praticar atividades físicas e adotar uma alimentação equilibrada são medidas iniciais recomendadas para melhorar a saúde vascular e hormonal.
- Tratamento medicamentoso: os inibidores da fosfodiesterase tipo 5, como o citrato de sildenafil e o tadalafil, são bastante eficazes na maioria dos casos.
- Psicoterapia ou terapia sexual: indicada para pacientes com disfunção de origem emocional, ajudando a reestruturar a autoconfiança e melhorar o relacionamento afetivo.
- Terapias hormonais: quando identificados baixos níveis de testosterona, pode-se indicar a reposição hormonal com acompanhamento médico.
- Tratamentos intervencionistas: para casos mais graves, há alternativas como injeções intracavernosas e implantes penianos, recomendadas quando os demais métodos não oferecem resultados satisfatórios.
Cada tratamento é escolhido conforme o perfil clínico do paciente, respeitando suas preferências e condições de saúde. Assim sendo, o acompanhamento regular com um urologista é indispensável para monitorar a resposta terapêutica.
A saúde sexual depende de cuidados integrados
Em última análise, a disfunção erétil não deve ser encarada como um tabu, mas como um sinal de que o corpo e a mente precisam de atenção. Até porque fatores físicos e emocionais caminham lado a lado, exigindo um olhar cuidadoso e um plano terapêutico personalizado. Dessa maneira, com um bom engajamento do paciente e suporte profissional, é possível recuperar a confiança e retomar uma vida sexual satisfatória.
Autor: Floria Paeris