No trabalho da Deputada Estadual Daniella Jadão Menezes, o direito à moradia digna e à regularização fundiária aparece como um dos pilares para fortalecer a cidadania no Maranhão. Ter um teto seguro, endereço reconhecido e documentos em dia significa mais do que possuir um imóvel: representa proteção, estabilidade e a possibilidade de planejar o futuro com mais tranquilidade.
Em muitos municípios maranhenses, a realidade ainda é marcada por ocupações irregulares, falta de infraestrutura adequada e insegurança quanto à posse da terra. Nessas situações, qualquer mudança, seja uma obra, uma disputa judicial, uma enchente, pode colocar em risco não apenas o espaço físico, mas a própria história construída por famílias inteiras ao longo dos anos.
Moradia digna como base da cidadania
Ter uma casa em condições adequadas é um direito fundamental. Daniella Jadão Menezes evidencia que moradia digna significa acesso a serviços básicos como água, energia, saneamento, ruas transitáveis e equipamentos sociais próximos. Sem esses elementos, o dia a dia se torna mais caro, mais inseguro e mais cansativo, especialmente para mulheres, crianças e idosos.
Quando bairros recebem investimentos em pavimentação, iluminação pública, drenagem e melhorias habitacionais, o impacto é imediato: diminui o risco de doenças, aumenta a sensação de segurança e se fortalece a convivência comunitária. A casa deixa de ser apenas abrigo e se torna ponto de partida para que as pessoas possam estudar, trabalhar e circular pela cidade com mais dignidade.
A moradia também tem um papel afetivo e identitário. Ela guarda memórias, vínculos familiares e histórias que atravessam gerações. Valorizar esse espaço é reconhecer a importância da vida cotidiana das famílias maranhenses.
Regularização fundiária e segurança jurídica para as famílias
Ter um imóvel e não possuir nenhum documento que comprove a posse é uma realidade comum em várias regiões. Daniella Jadão Menezes explica que a regularização fundiária é o passo que transforma essa posse informal em segurança jurídica. Quando as famílias recebem títulos de propriedade ou de uso, elas deixam de viver com medo de perder tudo e passam a ter um direito reconhecido pelo Estado.
Esse processo traz uma série de benefícios concretos. Com a documentação em mãos, os moradores conseguem acessar linhas de crédito para pequenas reformas, podem registrar o imóvel em cartório, têm mais proteção em casos de conflitos e passam a ser vistos, formalmente, como parte da cidade. Além disso, a regularização facilita o planejamento urbano, permitindo que o poder público organize melhor o uso do solo e leve infraestrutura de forma mais eficiente.
Infraestrutura social, serviços públicos e laços comunitários
A regularização e a moradia digna ganham ainda mais força quando vêm acompanhadas de infraestrutura social. Conforme ressalta Daniella Jadão Menezes, as famílias precisam não apenas de casa e papel passado, mas também de postos de saúde, escolas, espaços de esporte e cultura por perto. São esses equipamentos que transformam um conjunto de casas em bairro, e o bairro em comunidade ativa.

Quando uma região passa a contar com creche, unidade básica de saúde, praça bem cuidada e transporte público acessível, surgem novas oportunidades de trabalho, estudo e convivência. O comércio local se fortalece, os serviços se organizam e a presença do poder público se torna mais visível.
Pertencimento, identidade e futuro das cidades maranhenses
Mais do que resolver questões burocráticas, a regularização fundiária tem efeito direto no sentimento de pertencimento. Na visão de Daniella Jadão Menezes, quando uma família recebe um título, ela recebe também uma mensagem clara: “você tem lugar garantido aqui”. Isso muda a forma como as pessoas se relacionam com o território e com o próprio Estado.
O reconhecimento formal da moradia estimula o cuidado com o imóvel, com a rua e com o bairro. As pessoas passam a investir mais em melhorias, a organizar ações comunitárias e a reivindicar direitos com mais segurança. Ao mesmo tempo, o poder público ganha condições de planejar políticas de longo prazo para aquele território, integrando moradia, infraestrutura, meio ambiente e desenvolvimento social.
Um Maranhão que cuida da moradia e da regularização é um Maranhão que escolhe construir cidades mais humanas, sem expulsar quem sempre esteve à margem dos mapas oficiais. Quando o direito à casa se soma ao direito à documentação e à presença dos serviços públicos, as famílias deixam de viver na incerteza e passam a escrever novas histórias em bases sólidas.
Autor: Floria Paeris
